Eu demorei anos para descobrir que saída de emergência não é atalho. E que válvula de escape deixa escapar muita coisa em nós. Mas nunca vai ser suficiente para permitir que fujamos de nós mesmos. Eu demorei anos para descobrir que lutar contra o fluxo natural das coisas é como subir uma escada rolante que está descendo. Quando se é mais novo, tem uma certa graça. Quanto mais o tempo passa, mais se pode machucar.
Eu demorei anos para descobrir que saber que Papai Noel não existe não é a descoberta mais difícil do mundo. Ninguém nunca disse que coelhinhos da páscoa não existiam com tanta cerimônia e suspense e isso nunca fez de você uma pessoa melhor. Um dia você descobre que as pessoas não são tão boas assim. Aí sim, a coisa piora para seu lado.
Um dia eu descobri que uma estrela em uma árvore de natal é um pequeno detalhe. Tão pequeno e aparentemente insignificante, mas sem ela, nem o pisca pisca tem a menor graça. Aí eu cheguei à seguinte conclusão: também demorei a perceber que o amor também é cheio de estrelas em árvores de Natal. Mesmo quando não é Natal.
Eu demorei alguns anos para descobrir que o trovão nunca vai me ferir. Mas os meus medos, sim, esses são capazes de machucar bastante. Mesmo quando se tenta proteger. Aliás: um dia eu descobri que uma capa de chuva, um cobertor, e um abraço protegem de forma muito eficiente, mas de forma diferente. Um cobertor na chuva, não vai lá ser muito últil.
Um abraço no cobertor, talvez. Mas aí você não vai estar precisando de mais nada.
Eu demorei anos para descobrir que você não era a pessoa certa pra mim. Mas se um dia você disser que eu não fui a pessoa certa para você, eu vou ficar triste. Por sinal, também demorei anos para perceber que magoar dói muito menos do que ser magoado. ? E dizer o contrário é uma forma de nos fazer carregar uma culpa.
O que no fundo também significa: agir de um modo certo.
Demorei anos para descobrir que não fazer com os outros o que não gostaria que fizessem com você funciona. Mas fazer aos outros o que gostaria que fizessem comigo pode ser tão eficiente quanto.
Eu demorei anos para notar que dor de saudade passa. o que não significa que a saudade passou.
Eu demorei anos para descobrir que conselho é muito difícil de ser dado. Às vezes ele surge de um pedido de socorro tão grande, que quem fica perdido é você. E não adianta falar muito. Algumas coisas a gente só descobre sozinho mesmo. ( e quando descobrirmos isso, aí sim, seremos bons conselheiros)
Demorei anos para perceber que chegar em algum lugar requer um esforço grande. É como subir ao décimo quinto andar, usando a escada. Dia sim, dia não. E se isso pareceu clichê ou auto-ajuda, lembrei que também descobri que nos momentos mais difíceis da vida também recorremos a clichês.
Não é que livro de auto-ajuda não seja eficiente. Mas tylenol também não funciona quando não estou sentindo dor.
Demorei anos para descobrir que um coracão vazio não implica em um lugar vago. Sabe quando no cinema a cadeira está vazia, mais alguém só foi ali e volta já?
Parabéns, você acaba de descobrir um pouco sobre seu coração. Também demorei anos para descobrir que solidão tem muito mais a ver com um lugar lotado com música alta do que um final de tarde de domingo silencioso.
E falando em coração, eu demorei anos para perceber que esquecer uma paixão só é difícil quanto a gente esquece de nós mesmos. E que não existe remédio para dor de amor. Mas alegria quando vem, mesmo em doses pequenas, é capaz de fazer um bem enorme ao coração. Aí também descobri que é na tristeza que entendemos os pequenos prazeres da vida.
Um dia descobri que, muitas vezes, para se encontrar, é preciso deixar tudo para trás. Aí você descobre onde estão os pingo dos is que você nunca colocou. Mas infelizmente, não descobre onde estão as tampas das canetas bics.
Tudo bem. Isso numa terapia seria irrelevante.
Eu demorei anos para descobrir que as pessoas mais especiais da minha vida vão estar sempre perto, mesmo longe.
Para quem ama, o céu é o mesmo. Não importa a distância.
E demorei para descobrir que ainda estou descobrindo muita coisa para simplesmente terminar esse texto com um ponto final. Reticências também signficam um final surpreendente. E geralmente, trazem alguma surpresa para o futuro.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Pensamento
A partir de hoje vou tentar pensar menos em você. Talvez ficar mais tempo ao seu lado resolva meu problema.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
Aqui
Podia segurar o choro, mas não podia conter a chuva.
Era o céu que ficava triste sempre que você ia embora.
O mesmo céu me dava uma estrela. Tão longe e tão perto.
Era o céu que ficava triste sempre que você ia embora.
O mesmo céu me dava uma estrela. Tão longe e tão perto.
Guarda-chuva.
Nunca tem vergonha o céu de chorar.
lá de cima, o espetáculo é bonito: guarda-chuvas coloridos com pressa de correr do mundo.
lá de cima, o espetáculo é bonito: guarda-chuvas coloridos com pressa de correr do mundo.
Procura-se
Procura-se a beleza do amor.
A beleza que faz sorrir mesmo quando o dia já se vai.
A beleza que engrandece, que perdoa, e que acima de tudo ama sem pensar.
Procura-se a beleza do amor, que se perdeu em algum arco iris.
Que precisa de um movimento contínuo entre chuva e sol, para que possa existir.
Procura-se a beleza do amor, perdida num tempo que parou.
Guardado na gaveta. Não mais serve de despertador.
Nem acorda, nem dá bom dia. Apenas segue em frente.
Procura-se a beleza do amor que se perdeu no medo.
O medo se esconde atrás dessa beleza, como criança assustada achando que um cobertor.
Pode salvar o mundo. O amor pode.
Procura-se a beleza do amor, não mais em algum cobertor.
Mas coberta de nostalgia e de vontade de voltar no tempo.
Procura-se a beleza do amor impossível, porém de sentimento tangível.
Que faz do abraço um rumo.
Procura-se essa beleza. E procura-se esse amor.
A beleza que faz sorrir mesmo quando o dia já se vai.
A beleza que engrandece, que perdoa, e que acima de tudo ama sem pensar.
Procura-se a beleza do amor, que se perdeu em algum arco iris.
Que precisa de um movimento contínuo entre chuva e sol, para que possa existir.
Procura-se a beleza do amor, perdida num tempo que parou.
Guardado na gaveta. Não mais serve de despertador.
Nem acorda, nem dá bom dia. Apenas segue em frente.
Procura-se a beleza do amor que se perdeu no medo.
O medo se esconde atrás dessa beleza, como criança assustada achando que um cobertor.
Pode salvar o mundo. O amor pode.
Procura-se a beleza do amor, não mais em algum cobertor.
Mas coberta de nostalgia e de vontade de voltar no tempo.
Procura-se a beleza do amor impossível, porém de sentimento tangível.
Que faz do abraço um rumo.
Procura-se essa beleza. E procura-se esse amor.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Deixe o amor em silêncio.
Desde quando o céu era azul, pintado a mão,
Por quem achou que podia abraçar o mundo.
- o amor tem dessas coisas.
Escutava marina, por uma pequena fresta na janela.
Vindo de um passarinho que encantava a manhã e cantava a doçura.
Dizem que só quem ama é capaz de entender o canto dos pássaros.
E só quem vive o amor é capaz de pintar o céu de azul.
São vários tons. De poucas músicas.
Não há lembrança que resista a uma música.
Nem saudade que não escute o canto dos pássaros.
Porque na solidão que você me deixou,
Tornou-se o silêncio.
Presente de quem vai.
Desmantelo de quem fica.
E desse silêncio, eu posso escutar melhor o que nunca havia pensado.
Eu posso ouvir pensamentos, que você já lia
Antes mesmo de eu disfarçar o que você não conhecia.
Como podia ser capaz, você de ler os meus pensamentos?
Você era capaz de ler o que eu ainda não escrevia.
Porque era na faltava de você, que me sobrava inspiração.
Era na sua falta que o céu deixava o azul pelo amarelo.
Era minha solidão que ia escrevendo, como uma mão delicada que vai conduzinho cada palavrinha em direção a meus sentimentos.
Longo é o caminho.
Longo é o caminho dos sentimentos através das palavras.
Tortuosas linhas. Que na minha ilusão, pareciam retas.
Não eram.
Eu podia ilustrar tudo isso com algum desenho que me lembre você.
Mas naquele pequeno espaço, não caberia essa solidão.
Podia ser uma casa vazia.
Poderia ser um pequeno espaço do tempo em que tudo foi perdido.
Podia ser.
Mas que mania tem o tempo de não ser concreto.
Nem o tempo, nem a solidão, eu não posso conduzir pelas minhas mãos.
Mas aonde vou chegar, levo o sentimento.
Não risco a solidão.
Nem apago o que você ainda não viu.
Mas que surpresa.
Eu consegui ler seus pensamentos.
Não diga nada.
Acho que você também está escutando algum canto.
Que encanto.
E que ilusão é o amor.
Por quem achou que podia abraçar o mundo.
- o amor tem dessas coisas.
Escutava marina, por uma pequena fresta na janela.
Vindo de um passarinho que encantava a manhã e cantava a doçura.
Dizem que só quem ama é capaz de entender o canto dos pássaros.
E só quem vive o amor é capaz de pintar o céu de azul.
São vários tons. De poucas músicas.
Não há lembrança que resista a uma música.
Nem saudade que não escute o canto dos pássaros.
Porque na solidão que você me deixou,
Tornou-se o silêncio.
Presente de quem vai.
Desmantelo de quem fica.
E desse silêncio, eu posso escutar melhor o que nunca havia pensado.
Eu posso ouvir pensamentos, que você já lia
Antes mesmo de eu disfarçar o que você não conhecia.
Como podia ser capaz, você de ler os meus pensamentos?
Você era capaz de ler o que eu ainda não escrevia.
Porque era na faltava de você, que me sobrava inspiração.
Era na sua falta que o céu deixava o azul pelo amarelo.
Era minha solidão que ia escrevendo, como uma mão delicada que vai conduzinho cada palavrinha em direção a meus sentimentos.
Longo é o caminho.
Longo é o caminho dos sentimentos através das palavras.
Tortuosas linhas. Que na minha ilusão, pareciam retas.
Não eram.
Eu podia ilustrar tudo isso com algum desenho que me lembre você.
Mas naquele pequeno espaço, não caberia essa solidão.
Podia ser uma casa vazia.
Poderia ser um pequeno espaço do tempo em que tudo foi perdido.
Podia ser.
Mas que mania tem o tempo de não ser concreto.
Nem o tempo, nem a solidão, eu não posso conduzir pelas minhas mãos.
Mas aonde vou chegar, levo o sentimento.
Não risco a solidão.
Nem apago o que você ainda não viu.
Mas que surpresa.
Eu consegui ler seus pensamentos.
Não diga nada.
Acho que você também está escutando algum canto.
Que encanto.
E que ilusão é o amor.
Bem
meu bem,
e a esperança que tudo ia ficar bem,
pra onde foi?
foi pro nosso bem.
sim, ela se foi.
e lá se foi o nosso maior bem.
e você que me fazia um bem.
agora, cá estou eu.
muito bem sem você.
bem...
e a esperança que tudo ia ficar bem,
pra onde foi?
foi pro nosso bem.
sim, ela se foi.
e lá se foi o nosso maior bem.
e você que me fazia um bem.
agora, cá estou eu.
muito bem sem você.
bem...
Inspiração
Inspiração é chantilly no café amargo.
é lua minguante no meio de uma semana cheia.
é meia colorida numa noite fria.
é um beijo no nariz depois de um outro mais intenso.
é o desejo da segunda-feira,
que se tem de sobra na sexta à noite.
inspiração é reticências...
é lua minguante no meio de uma semana cheia.
é meia colorida numa noite fria.
é um beijo no nariz depois de um outro mais intenso.
é o desejo da segunda-feira,
que se tem de sobra na sexta à noite.
inspiração é reticências...
não há
não há silêncio constragedor para o amor.
não há sussurro que apague uma dor.
não há indiferença que não te chama de meu amor.
não há saudade que aumente um amor.
mas há saudade que diminui a dor.
não há espaço que complete o vazio.
entre você e eu.
o amor que ficou.
não há sussurro que apague uma dor.
não há indiferença que não te chama de meu amor.
não há saudade que aumente um amor.
mas há saudade que diminui a dor.
não há espaço que complete o vazio.
entre você e eu.
o amor que ficou.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
a zebra
Pinguim cantor
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Pondonguinha
segunda-feira, 5 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
o monstrinho
quarta-feira, 24 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
página 50
olhe bem pra mim,
o que você trouxe hoje?
não diga que foi o fim.
ainda estamos no meio.
naquela parte que você escreveu ontem.
onde deixei o marcador em cima da cama.
só para você continuar.
o que você trouxe hoje?
não diga que foi o fim.
ainda estamos no meio.
naquela parte que você escreveu ontem.
onde deixei o marcador em cima da cama.
só para você continuar.
circo
O circo não tem palhaço. Só eu vendo o espetaculo sem seu abraço
tem maçã do amor, mas não me arrisquei
na pipoca, nao aventurei
esperei o magico começar
so pra ver até onde minha saudade ia chegar.
que sorte. ele levou meu beijo até você.
sorte sua, sorte minha. sorte da gente por ter nós dois.
tem maçã do amor, mas não me arrisquei
na pipoca, nao aventurei
esperei o magico começar
so pra ver até onde minha saudade ia chegar.
que sorte. ele levou meu beijo até você.
sorte sua, sorte minha. sorte da gente por ter nós dois.
segunda-feira, 8 de março de 2010
boas-vindas
O amor chega em silêncio, vem andando na ponta dos pés e faz questão de não acender a luz enquanto você dorme. Vai embora fazendo-se notar. Fazendo barulho. Não para chamar atenção. Apenas uma mania desastrada da pressa.
Antes e depois
Dois sorrisos.
uma música.
antes, sem depois.
Uma despedida.
um sorriso sem graça.
o depois bem antes do tempo.
uma música.
antes, sem depois.
Uma despedida.
um sorriso sem graça.
o depois bem antes do tempo.
Melodia
Foi você que inventou uma melodia triste para o nosso amor. Eu fiz tudo decente. Uma letra simples. Falava de descontros. Não no sentido que tudo dá errado. Mas nesse sentido que quando dá certo, tem mais emoção. Mais espera. Consegui compor cada verso pensando num sorriso leve de sábado à tarde. Pensando em nuvem. E até na minha mania de pensar em tudo isso no travesseiro. Eu poderia fazer dele, meu balão de pensamentos. Mas ai veio você. "Nosso amor tem cara de Domingo" E da letra mais linda que consegui compor, fez uma melodia triste. Eu poderia passar o dia todo dançando aquela música do meu jeito, quase flutuando. Mas infelizmente, você insistiu para escolher a melodia. Podia ter sido diferente. Mas não foi.
segunda-feira, 1 de março de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Virá
que tristeza é essa,
que vira poesia, vira samba.
vira alma.
vira calma.
que tristeza é essa,
que revira a alma
e não encontra você.
que vira poesia, vira samba.
vira alma.
vira calma.
que tristeza é essa,
que revira a alma
e não encontra você.
carta
querida saudade,
escrevo para pedir que você vá embora.
arrume suas malas. ( tem uma bem grande no armário do quarto, talvez caibam todas as suas lembranças).
e por favor, quando pensar em mim, não pergunte pela minha vida à solidão. ela não me acompanha mais.
abraços.
ps: vou sentir a sua falta.
escrevo para pedir que você vá embora.
arrume suas malas. ( tem uma bem grande no armário do quarto, talvez caibam todas as suas lembranças).
e por favor, quando pensar em mim, não pergunte pela minha vida à solidão. ela não me acompanha mais.
abraços.
ps: vou sentir a sua falta.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
/
começamos dividindo.
alguns carinhos.
algumas palavras melosas.
depois o milkshake.
depois um só travesseiro.
e até a reclamação da dorzinha no pescoço do outro dia.
dividindo.
alguns carinhos atrás da orelha,
algumas cartas.
alguns domingos.
algumas chuvas e vontade de não fazer nada.
até dividimos a culpa por peder a hora.
aprendemos a dividir.
tanto.
que nos dividimos.
dividi meu coração.
e você o seu.
alguns carinhos.
algumas palavras melosas.
depois o milkshake.
depois um só travesseiro.
e até a reclamação da dorzinha no pescoço do outro dia.
dividindo.
alguns carinhos atrás da orelha,
algumas cartas.
alguns domingos.
algumas chuvas e vontade de não fazer nada.
até dividimos a culpa por peder a hora.
aprendemos a dividir.
tanto.
que nos dividimos.
dividi meu coração.
e você o seu.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
fui
"o nosso amor acabou". e se o amor pudesse responder diria:
ei, fui eu que esqueci vocês.
que mania essa de achar que o amor não tem vida, nem sentimento próprio.
entre primeiros encontros e primeiros encantos, não esqueça que foi você que deu vida a ele.
foi você quem fez ele maior que você.
foi você que fez de uma simples musica banal a trilha de uma comédia romântica água com açucar.
pudera. doce demais para você.
você que colocou o amor em primeiro lugar.
achando pouco, ainda disse que ia ser pra sempre.
e como um filho mimado, ainda escreveu cartas em nome dele.
cartas sem fim.
e agora, o tempo passa e você acha que acabou o amor.
não, o amor é mais forte que você. ele não depende de você. ele tem vida própria.
arrumou as coisas e foi embora.
ei, fui eu que esqueci vocês.
que mania essa de achar que o amor não tem vida, nem sentimento próprio.
entre primeiros encontros e primeiros encantos, não esqueça que foi você que deu vida a ele.
foi você quem fez ele maior que você.
foi você que fez de uma simples musica banal a trilha de uma comédia romântica água com açucar.
pudera. doce demais para você.
você que colocou o amor em primeiro lugar.
achando pouco, ainda disse que ia ser pra sempre.
e como um filho mimado, ainda escreveu cartas em nome dele.
cartas sem fim.
e agora, o tempo passa e você acha que acabou o amor.
não, o amor é mais forte que você. ele não depende de você. ele tem vida própria.
arrumou as coisas e foi embora.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
guarde a chuva
se eu pudesse definir meu amor por você diria que é um dia chuvoso.
lento e melancólico.
é dia que não pede mais nada, além de um par de meias e uma xícara de chocolate quente.
tarde que não pede nada além de um guarda-chuva pra dois.
eu poderia ser mais exigente, chegar em um restaurante romântico, mesa à luz de velas e ficar esperando qualquer reação sua.
mas não, eu só peço chuva e um guarda-chuva pra dois.
e nem peço a conta.
só faço de conta que depois de você ir embora, vou ficar muito bem sem você. eu, a saudade e o par de meias amarelas.
mentira. eu não vou ficar. eu vou notar que trovão dá medo. que relâmpago assusta e que a saudade machuca.
um guarda-chuva vai ficar muito grande para uma pessoa só.
porque talvez seja assim que eu me sinta. longe de você.
por favor, antes de ir embora, deixe o sol pra mim.
lento e melancólico.
é dia que não pede mais nada, além de um par de meias e uma xícara de chocolate quente.
tarde que não pede nada além de um guarda-chuva pra dois.
eu poderia ser mais exigente, chegar em um restaurante romântico, mesa à luz de velas e ficar esperando qualquer reação sua.
mas não, eu só peço chuva e um guarda-chuva pra dois.
e nem peço a conta.
só faço de conta que depois de você ir embora, vou ficar muito bem sem você. eu, a saudade e o par de meias amarelas.
mentira. eu não vou ficar. eu vou notar que trovão dá medo. que relâmpago assusta e que a saudade machuca.
um guarda-chuva vai ficar muito grande para uma pessoa só.
porque talvez seja assim que eu me sinta. longe de você.
por favor, antes de ir embora, deixe o sol pra mim.
8 minutos
eu poderia escrever um texto imenso sobre seu pequeno sinal na bochecha.
seria quase uma prosa poética, de quem inventa histórias a respeito de um mero detalhe.aquele pontinho preto, quase insignificante que poderia até, na minha cabeça, estar conversando com a sua boca, brigando com sua bochecha, não importa.
eu inventaria qualquer enredo só para falar de você.
um detalhe que só eu percebi. talvez alguém tivesse que dizer: essa história só pode ter 30 linhas. e mesmo assim,
eu continuaria falando que justo aquele sinal me fez lembrar de você. diminuiria a letra para continuar falando.
eu poderia encontrar qualquer pessoa, pegar um hidrocor e fazer um sinal parecido. mas não teria a mesma graça.
não teriam as mesmas historinhas bobas, que só eu conseguiria rir.
porque só eu poderia escrever um tratado sobre mil outros detalhes seus. só eu vejo poesia nisso.
porque foi assim que descobri que era amor. quando só eu lembrava do seu sinal no canto direito da bochecha. só eu podia fazer desse detalhe tão pequeno um motivo para não parar de pensar em você. e outro, para não te esquecer.
seria quase uma prosa poética, de quem inventa histórias a respeito de um mero detalhe.aquele pontinho preto, quase insignificante que poderia até, na minha cabeça, estar conversando com a sua boca, brigando com sua bochecha, não importa.
eu inventaria qualquer enredo só para falar de você.
um detalhe que só eu percebi. talvez alguém tivesse que dizer: essa história só pode ter 30 linhas. e mesmo assim,
eu continuaria falando que justo aquele sinal me fez lembrar de você. diminuiria a letra para continuar falando.
eu poderia encontrar qualquer pessoa, pegar um hidrocor e fazer um sinal parecido. mas não teria a mesma graça.
não teriam as mesmas historinhas bobas, que só eu conseguiria rir.
porque só eu poderia escrever um tratado sobre mil outros detalhes seus. só eu vejo poesia nisso.
porque foi assim que descobri que era amor. quando só eu lembrava do seu sinal no canto direito da bochecha. só eu podia fazer desse detalhe tão pequeno um motivo para não parar de pensar em você. e outro, para não te esquecer.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
luz
entenda que ir embora não é como apagar a luz e fingir ter medo do escuro só para abraçar você. é sair quase que na pressa, deixando a luz acesa. e incrivelmente um medo de apagar a luz e não ter mais você.
festa
porque só o teu silêncio podia preencher o vazio.
encher a minha calma de alma.
como quem anda devagar só para não parar.
como quem pára para não se perder no tempo.
como quem não perde tempo.
e pede um tempo ao silêncio,
para à alma, dar alegria. alegria de quem vai enchendo o vazio.
aos poucos. aos muitos. como uma bola cheia de ar.
ar de quem prendeu a respiração só para respirar alegria.
encher a minha calma de alma.
como quem anda devagar só para não parar.
como quem pára para não se perder no tempo.
como quem não perde tempo.
e pede um tempo ao silêncio,
para à alma, dar alegria. alegria de quem vai enchendo o vazio.
aos poucos. aos muitos. como uma bola cheia de ar.
ar de quem prendeu a respiração só para respirar alegria.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
coração
Mãe, acho que partiram meu coração.
- qual o nome dele?
- Não importa, já colei os pedaços na aula de artes.
- qual o nome dele?
- Não importa, já colei os pedaços na aula de artes.
soubesse
se eu soubesse, teria preparado uma despedida mais especial.
talvez sua música preferida.
seu livro.
ou uma torta de maçã.
se eu soubesse, não teria esquecido o perfume.
seguraria seu abraço nos meus braços.
se eu soubesse, não teria dito adeus.
se eu soubesse que era a despedida, não saberia que era amor.
talvez sua música preferida.
seu livro.
ou uma torta de maçã.
se eu soubesse, não teria esquecido o perfume.
seguraria seu abraço nos meus braços.
se eu soubesse, não teria dito adeus.
se eu soubesse que era a despedida, não saberia que era amor.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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