sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
fui
"o nosso amor acabou". e se o amor pudesse responder diria:
ei, fui eu que esqueci vocês.
que mania essa de achar que o amor não tem vida, nem sentimento próprio.
entre primeiros encontros e primeiros encantos, não esqueça que foi você que deu vida a ele.
foi você quem fez ele maior que você.
foi você que fez de uma simples musica banal a trilha de uma comédia romântica água com açucar.
pudera. doce demais para você.
você que colocou o amor em primeiro lugar.
achando pouco, ainda disse que ia ser pra sempre.
e como um filho mimado, ainda escreveu cartas em nome dele.
cartas sem fim.
e agora, o tempo passa e você acha que acabou o amor.
não, o amor é mais forte que você. ele não depende de você. ele tem vida própria.
arrumou as coisas e foi embora.
ei, fui eu que esqueci vocês.
que mania essa de achar que o amor não tem vida, nem sentimento próprio.
entre primeiros encontros e primeiros encantos, não esqueça que foi você que deu vida a ele.
foi você quem fez ele maior que você.
foi você que fez de uma simples musica banal a trilha de uma comédia romântica água com açucar.
pudera. doce demais para você.
você que colocou o amor em primeiro lugar.
achando pouco, ainda disse que ia ser pra sempre.
e como um filho mimado, ainda escreveu cartas em nome dele.
cartas sem fim.
e agora, o tempo passa e você acha que acabou o amor.
não, o amor é mais forte que você. ele não depende de você. ele tem vida própria.
arrumou as coisas e foi embora.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
guarde a chuva
se eu pudesse definir meu amor por você diria que é um dia chuvoso.
lento e melancólico.
é dia que não pede mais nada, além de um par de meias e uma xícara de chocolate quente.
tarde que não pede nada além de um guarda-chuva pra dois.
eu poderia ser mais exigente, chegar em um restaurante romântico, mesa à luz de velas e ficar esperando qualquer reação sua.
mas não, eu só peço chuva e um guarda-chuva pra dois.
e nem peço a conta.
só faço de conta que depois de você ir embora, vou ficar muito bem sem você. eu, a saudade e o par de meias amarelas.
mentira. eu não vou ficar. eu vou notar que trovão dá medo. que relâmpago assusta e que a saudade machuca.
um guarda-chuva vai ficar muito grande para uma pessoa só.
porque talvez seja assim que eu me sinta. longe de você.
por favor, antes de ir embora, deixe o sol pra mim.
lento e melancólico.
é dia que não pede mais nada, além de um par de meias e uma xícara de chocolate quente.
tarde que não pede nada além de um guarda-chuva pra dois.
eu poderia ser mais exigente, chegar em um restaurante romântico, mesa à luz de velas e ficar esperando qualquer reação sua.
mas não, eu só peço chuva e um guarda-chuva pra dois.
e nem peço a conta.
só faço de conta que depois de você ir embora, vou ficar muito bem sem você. eu, a saudade e o par de meias amarelas.
mentira. eu não vou ficar. eu vou notar que trovão dá medo. que relâmpago assusta e que a saudade machuca.
um guarda-chuva vai ficar muito grande para uma pessoa só.
porque talvez seja assim que eu me sinta. longe de você.
por favor, antes de ir embora, deixe o sol pra mim.
8 minutos
eu poderia escrever um texto imenso sobre seu pequeno sinal na bochecha.
seria quase uma prosa poética, de quem inventa histórias a respeito de um mero detalhe.aquele pontinho preto, quase insignificante que poderia até, na minha cabeça, estar conversando com a sua boca, brigando com sua bochecha, não importa.
eu inventaria qualquer enredo só para falar de você.
um detalhe que só eu percebi. talvez alguém tivesse que dizer: essa história só pode ter 30 linhas. e mesmo assim,
eu continuaria falando que justo aquele sinal me fez lembrar de você. diminuiria a letra para continuar falando.
eu poderia encontrar qualquer pessoa, pegar um hidrocor e fazer um sinal parecido. mas não teria a mesma graça.
não teriam as mesmas historinhas bobas, que só eu conseguiria rir.
porque só eu poderia escrever um tratado sobre mil outros detalhes seus. só eu vejo poesia nisso.
porque foi assim que descobri que era amor. quando só eu lembrava do seu sinal no canto direito da bochecha. só eu podia fazer desse detalhe tão pequeno um motivo para não parar de pensar em você. e outro, para não te esquecer.
seria quase uma prosa poética, de quem inventa histórias a respeito de um mero detalhe.aquele pontinho preto, quase insignificante que poderia até, na minha cabeça, estar conversando com a sua boca, brigando com sua bochecha, não importa.
eu inventaria qualquer enredo só para falar de você.
um detalhe que só eu percebi. talvez alguém tivesse que dizer: essa história só pode ter 30 linhas. e mesmo assim,
eu continuaria falando que justo aquele sinal me fez lembrar de você. diminuiria a letra para continuar falando.
eu poderia encontrar qualquer pessoa, pegar um hidrocor e fazer um sinal parecido. mas não teria a mesma graça.
não teriam as mesmas historinhas bobas, que só eu conseguiria rir.
porque só eu poderia escrever um tratado sobre mil outros detalhes seus. só eu vejo poesia nisso.
porque foi assim que descobri que era amor. quando só eu lembrava do seu sinal no canto direito da bochecha. só eu podia fazer desse detalhe tão pequeno um motivo para não parar de pensar em você. e outro, para não te esquecer.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
luz
entenda que ir embora não é como apagar a luz e fingir ter medo do escuro só para abraçar você. é sair quase que na pressa, deixando a luz acesa. e incrivelmente um medo de apagar a luz e não ter mais você.
festa
porque só o teu silêncio podia preencher o vazio.
encher a minha calma de alma.
como quem anda devagar só para não parar.
como quem pára para não se perder no tempo.
como quem não perde tempo.
e pede um tempo ao silêncio,
para à alma, dar alegria. alegria de quem vai enchendo o vazio.
aos poucos. aos muitos. como uma bola cheia de ar.
ar de quem prendeu a respiração só para respirar alegria.
encher a minha calma de alma.
como quem anda devagar só para não parar.
como quem pára para não se perder no tempo.
como quem não perde tempo.
e pede um tempo ao silêncio,
para à alma, dar alegria. alegria de quem vai enchendo o vazio.
aos poucos. aos muitos. como uma bola cheia de ar.
ar de quem prendeu a respiração só para respirar alegria.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
coração
Mãe, acho que partiram meu coração.
- qual o nome dele?
- Não importa, já colei os pedaços na aula de artes.
- qual o nome dele?
- Não importa, já colei os pedaços na aula de artes.
soubesse
se eu soubesse, teria preparado uma despedida mais especial.
talvez sua música preferida.
seu livro.
ou uma torta de maçã.
se eu soubesse, não teria esquecido o perfume.
seguraria seu abraço nos meus braços.
se eu soubesse, não teria dito adeus.
se eu soubesse que era a despedida, não saberia que era amor.
talvez sua música preferida.
seu livro.
ou uma torta de maçã.
se eu soubesse, não teria esquecido o perfume.
seguraria seu abraço nos meus braços.
se eu soubesse, não teria dito adeus.
se eu soubesse que era a despedida, não saberia que era amor.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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