sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Amor

Não olhei nos seus olhos. Simplesmente, caí para dentro de você.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Amor às quatro da tarde.

Tem dias que você se sente uma bolhinha de sabão.
Não importa o quanto é insignificante para o mundo. Porque o mundo vai parar para ver você.
Vai soltar um sorriso.
Vai se alegrar e talvez pensar que aquele foi o momento mais gostoso do dia.
Mas é preciso ser leve para ser uma bolhinha de sabão.
é preciso ter o coração disposto a voar, mesmo sem asas.
Voar sem asas é um milagre tão grande quanto parar para ver o mundo, na terça, às 16 da tarde.

E não importa quantas vezes você estoure a bolhinha.
ela vai se renovar, multiplicar, colorir e arrancar sorrisos só por esse ritual.

E se você reparar direitinho, ela vai refletir a sua imagem.
Com um pouco de sorte, refletir também o sorriso de quem está perto de você.

e vai continuar flutuando.
Dançando e dando cor ao vento.

Aliás: vai chamar o vento para dançar.

E convenhamos: dançar sem música não é lá um ritmo tão fácil.

Mss quem disse que o amor precisa de música para dançar?

Arco-íris

Antes de você chegar, o mundo era cinza e nublado.
Mas foi preciso a gente chorar.
E foi preciso o céu soltar lágrimas de chuvas para que a gente pudesse ver as cores.

O nosso arco-íris chegou.

Arco-íris

sol com chuva. sorrir e chorar. Chorar de emoção é arco-íris.

Let it be

"And when the night is cloudy
There is still a light that shines on me
Shine on until tomorrow
Let it be"

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sorte

Mais um texto lindo de Rose:

http://www.papodebercario.com.br/mae-eu/


"Eu tenho certeza absoluta que quem tirou a sorte grande fui eu".

Pense duas vezes antes de esquecer.

há um lugar

Há um lugar em que o silêncio completa o som do coração batendo mais forte.
Há um lugar em que sorriso de canto de boca significa carinho.
Há um lugar em que o tempo para no instante em que a felicidade vira o ponteiro de tua vida.

Há um lugar em que quero te encontrar, perto pra mim.

Mas longe para você.

há um lugar em que a felicidade é tão concreta que posso segurar como um presente.

Um presente que ganhei, parece que vindo dos céus.

Há um lugar que o sorriso transforma eu e você em pequenos balões coloridos de festa.

Porque o sorriso tira o peso do coração e nos faz voar.

Voar para longe?

Ou perto. É relativo, quando estamos falando do céu.

Há um lugar em que posso roubar alguma estrela e colocar no teu quarto, como livro de cabeceira que nunca apaga.

Como criado-mudo.

Mudo, como o silêncio, que nos completa.

e no silêncio que escutei teu coração pela primeira vez.

Há um lugar. Estou indo pra lá... :)

amor em uma frase

Dançar na chuva :)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Entende?

Você tirou meu sono. E agora acho que só tenho a opção de sonhar acordado.

Poesia de cabeceira

Apaga a luz e acende as estrelas.

Borboletas no estômago

É tudo isso que sinto quando você mexe.
é por isso que o amor provoca essa sensação.

verdade esquecida

Antes de homem ou mulher, você é um ser humano...


#solidariedade

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Transformação - O maior post do ano.

(post que serviu como inspiração para eu fazer "minha caixinha":
http://www.janajoanajocker.blogspot.com/#!/2011/12/caixinha-de-mae.html)


Mãe: teoricamente a pré-fase em que tudo é cor-de-rosa. Mesmo que você esteja esperando um lindo menininho, repleto de tons de azuis.

Mas o que não sabemos é que a difícil arte de ser mãe já começa a ser difícil e ser arte muito antes de se realizar.

Não tenho autoridade para falar das dores e prazeres. Nem ainda segurei meu filho. Nem vi o rostinho mais rosado e bochechudo nascer.
Mas o que sei é que se “ser mãe” é realmente padecer no paraíso. Às vezes é necessário, muito antes, padecer, para assim, entrar no paraíso.

É essa a caixinha que tenho guardado por meses. Aprendizados. Lutas. Recomeços. Nenhum dia tem sido igual ao outro. Das emoções às surpresas de sentir o neném mais sapeca do mundo dar os seus primeiros pulos.

E que difícil são as emoções: a gente literalmente, padece. Claro. Nem toda experiência é igual. Aqui falo em tons que não são rosas. Talvez verdes, porque passei a detestar o azul ( e tenho motivos). E verde é esperança. Verde é meu Tiago.

O paraíso é verde, meu filho. Mas ninguém disse que ele é um sonho, em que de repente se abre os olhos e se vive entre sorrisos e calmaria.

No meu caso, foi longe de ser calmaria. Primeiro a total falta de chão.

Segundo, a pior fase: a queda. E ai, como doeu. Como as decepções ensinaram.
Como o chão é frio, machuca – assim como as pessoas - e dói.

Mas a boa notícia é que é uma fase. Assim como dividimos o nosso calendário em semanas, assim ficam nossos sentimentos. Semanalmente mudando.

Olhamos para a “décima sexta semana” e pensamos: parece que foi o ano passado. Tamanha é a transformação que essa viagem “gravídica” provoca na alma.

Parece que foi ontem que eu me deslumbrava entre roupinhas e imaginava um bebê como um sonho muito distante da realidade.

Parece que era ontem que eu não poderia decidir sobre meu próprio parto. Ou que eu achava que era o fim do mundo gerar um sentimento tão intenso de forma praticamente, sozinha.

Mas no fundo, estamos sós. Sempre. Sós nessa transformação para dentro de nós mesmos. A barriga cresce. Mas é o coração que se dilata.

Ainda não tenho uma caixinha que fala sobre a emoção de carregar um bebê. Ou das descobertas que só a intuição materna pode trazer.

Mas a intuição vem antes da maternidade. Antes, quando sonhei que estava grávida – na época em que mais que suspeita, isso era apenas medo – e realmente era verdade. Sonhei com um bebê perdido.

Verdade que sonhos esquisitos são recorrentes na gravidez. Esses mesmo que desenham nenéns que nascem antes do tempo . Pudera. Existe uma mãe nascendo “antes do tempo”, mas será?

E agora? Falei de duras penas. Falei de não ter chão. E falei da segunda fase de cair no chão.

Mas o que falta para entrar em uma nova fase? Uma nova etapa ainda contadas em semanas, e para ser clichê, um novo ano, em que já posso deslumbrar o paraíso de onde estou?

É difícil, mas dá para fazer um esforço.

Porque ser mãe é fazer o possível para ser uma pessoa melhor. Se perdemos o chão, aprendemos a voar. Não como super-heroínas que tentamos ser.

Somos mais do que nunca, nós mesmas. Porque já não dá para esconder sentimentos o tempo inteiro. Já não dá para aceitar quem diz “ não chore porque seu filho sente”. Você não sabe do que está falando…

Eu já sentia. Não é verdade. Meu filho sente quem eu sou. Meu filho me escolheu e sabe que juntos vamos nos fortalecendo. E pra que esconder o que temos de mais digno que é um sentimento?

Não dá para chegar ao paraíso sem antes viver cada alegria. Cada lágrima.Cada dificuldade. Faz parte da nossa história enfrentar. Não somos nós mesmos quando fugimos.

Cheguei em uma nova fase. Tá quase lá. É quase uma borboleta. O caminho está ficando cada vez mais verde, e consequentemente, mais puro.


Já não sinto nenhum chão. De novo? Posso apenas estar deslumbrando um novo vôo. E aprender a voar, ai, machuca.

Mas se já padeci, é porque conquistei a força de ser mãe. Agora, é só nascer de novo. Mas para isso, vou ter que segurar meu maior amor no colo.

Filho, só queria te dizer uma coisa: tudo de melhor que me tornei devo a você. Devo a você por sentir raiva, dor, por ser eu mesma e cada dia mais forte.

Porque só o amor é capaz de transformar e escrever uma história, que mesmo em linhas tortas, termina no céu.

Obrigada.


(e agradeço também a quem tem me ensinado a voar nessa “longa jornada”:
Rafa, por ser o amor maior da minha vida e Mingo, Mainha por ter se transformado junto comigo em uma avó cheia de sonhos. Meu pai pelo exemplo de homem e ternura que quero dar a meu filho. Pati pela doçura de irmã. Venina pelas terapias nas “manhãs” de terça, e por sempre me mostrar que posso ser mulher muito antes de ser mãe. A Circe, a grávida mais linda, que segurou a minha mão e me ensinou sobre uma maternidade tão linda e cheia de força.
A Iolanda e Camila, por representarem Deus sempre ao meu lado. A Junia pela esperança e certeza da felicidade e pela bondade. A Zé Roberto pelas palavras tão divinas e pelo maior aprendizado sobre perdão (que ainda vou demorar para colocar em prática). A Nah pela amizade compartilhada em dores e alegrias, a Liza e Carol, pela doçura sempre presente. A igor, pela amizade de sempre e pela compreensão. A todos pelo amor, o tempo todo.


"Minha gravidez foi uma surpresa, que a cada dia, se transforma em uma caixinha de surpresas".

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Quase lá...






www.pequenagrandeluz.blogspot.com

domingo, 11 de dezembro de 2011

9 de junho de 2011

"Descobertas em um folha de papel em branco. Ainda que não sejam uma folha de papel"

Da série: "onde você estava esse tempo todo?"


(das maiores mentiras e fingimentos do ano)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

meu bebê

De todo pranto, a força.
Do medo se fez amor.
Da menina, a mulher mais determinada do mundo.
Da chuva de cada madrugada, um brilho no olhar.

De toda nuvem por trás do sol, um riso escondido.

De cada toque na barriga, o coração saindo pelos poros.

De cada mudança, um novo começo.

Do começo, o fim: é amor.

:)

domingo, 4 de dezembro de 2011

Gravidez - segundo trimestre

Clique na foto para ver o álbum completo! :)

Gravidez - Primeiro Trimestre

Clique na foto para ver o álbum completo! :)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011